terça-feira, 19 de janeiro de 2010

De Volta ao Planeta dos Vagabundos!

Hello crazy folks,


 bom, não sei se a galerinha aqui curte, mas tenho um blog pessoal que escrevo meus devaneios. Em fim, resolvi reler alguns textos que escrevi e achei esse interessante. Foi baseado em um arquivo de áudio americano que ouvi algum dia deste século e traduzi/alterei/acrescentei/tirei ao meu bel prazer.







"Há bilhões de galáxias no nosso universo, e cada uma delas contém centenas de bilhões de estrelas. Em uma dessas galáxias, orbitando uma dessas estrelas, há um pequeno planeta azul, governado por um bando de macacos, que não pensam em si mesmos como macacos e nem sequer como animais que são. Realmente, eles adoram listar todas as coisas que eles pensam separá-los dos animais, como os polegares opositores, a conciência própria, utilizando palavras como Homo Erectus e Australopithecus.

Não importa, eles são animais, eles são macacos. Macacos com tecnologia de fibra ótica digital de alta velocidade, mas ainda sim... macacos. Eles são muito espertos, isso tenho que concordar (vide pirâmides do Egito, arranha-céus, jatos supersônicos, a grande muralha da China - tudo muito impressionante para um bando de macacos). Macacos cujos cérebros evoluiram para um tamanho tão ingovernável, de forma que o 'bastante' não os satisfaz ou os torna felizes por muito tempo. Na verdade, eles são os únicos animais que pensam que deveriam ser felizes ao invés de pensarem como os demais, que simplesmente são.

Mas não é tão simples assim para esses macacos, pois eles são amaldiçoados com a conciência. Sendo assim, eles tem medo, se preocupam, alias, se preocupam com TUDO. Mas acima de tudo com o que os outros macacos pensam, porque eles querem desesperadamente se enquadrar à sociedade dos macacos, o que é bem difícil porque a maior parte dos macacos se odeiam. Isso é o que os realmente separa dos outros animais... o ÓDIO entre eles. Eles odeiam macacos diferentes, de lugares diferentes, de cores diferentes.

Sabe, os macacos se sentem sozinhos, todos os seis bilhões deles. Alguns macacos pagam outros macacos para ouvir seus problemas; eles querem respostas. Os macacos sabem que vão morrer, então criam deuses (ou eles realmente já existem) e os adoram. Mas eles teimam em discutir qual deus é o melhor, ao invés de perceberem que somente há um Deus.

Os macacos ficam irritados e é quando geralmente eles decidem que é uma boa hora para começar a se matar. Então os macacos fazem o que chamamos de guerra. Os macacos fazem bombas de hidrogênio, eles tem o planeta inteiro preparado para explodir. Eles não sabem o que fazem!

Alguns macacos tocam para uma multidão vendida de outros macacos, fazem troféus e então os dão para si mesmos como se isso significasse algo. Alguns macacos acham que sabem de tudo, alguns lêem Nietzsche. Os macacos discutem Nietzsche sem dar qualquer consideram ao fato de que Nietzsche era só outro macaco.

Os macacos fazem planos futuros, se apaixonam, fazem sexo, então fazem novos macacos. Eles fazem música e então dançam. Dancem macacos, dancem!! Os macacos fazem muito barulho.

Eles têm tanto potencial que se pelo menos se dedicassem... Os macacos raspam seus pêlos, do próprio corpo, numa ostensiva negação de sua verdadeira natureza de macaco. Eles constroem gigantes colméias de macacos que dão o nome de "cidades". Eles desenham um monte de linhas imaginárias sobre a Terra; eles estão ficando sem petróleo, o alimento de sua precária civilização, estão poluindo e saqueando seu planeta como se não houvesse amanhã... na verdade não há.

Os macacos adoram fingir que está tudo bem e alguns chegam realmente a acreditar que o universo inteiro foi feito para seu próprio benefício. Como são atrapalhados esses macacos, não acha? São as criaturas mais feias e mais belas, ao mesmo tempo, desse planeta azul. E eles não querem ser macacos, mas sim outra coisa. Mas não são!"

Novamente, não se considere um macaco. Se bem que, assim, você estará sendo um macaco. Ou não? Pense em como viver num mundo melhor, com menos macaquice. E seja menos vagabundo. Eu não, serei eternamente esse macaco, nobre, mas vagabundo.

Até a próxima!

Nenhum comentário: