quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Faz-me rir

Hello crazy folks,

falarei hoje sobre o tipo mais novo de comédia (que já foi substituido pelo improviso, tudo bem), mas que levou muita gente do anonimato à TV em menos tempo que um orgasmo tântrico: Stand-up comedy.

Sem cenário, sem maquiagem, apenas um único comediante e você. Em geral, ele cria um personagem, que é ele mesmo. E na maioria das vezes usa de suas frustrações e observações da vida para fazer rir. O humorista se apresenta geralmente em pé (daí o termo 'stand up'), sem acessórios, cenários, caracterização, personagem ou recurso teatral, diferenciando o stand up de um monólogo tradicional.

Muitos comediantes trabalham durante anos para lapidar 60 ou 70 minutos de material humorístico, que normalmente executam aos pedaços várias e várias vezes, aperfeiçoando lentamente cada piada com o passar do tempo. O estilo é considerado por muitos um dos gêneros mais difíceis de se executar e dominar, talvez porque o artista em cena esteja desarmado, despido de personagens, apresentando suas idéias à respeito das coisas do mundo, e ainda esteja à mercê da platéia: não raro deve-se ajustar rapidamente sua apresentação de acordo com o humor e gosto de uma platéia específica. Ainda, as habilidades necessárias pra ser um stand-up comedian são diversas. É freqüentemente necessário que se assuma de forma solitária os papéis de escritor, editor, artista, promotor, produtor, e técnico simultaneamente.

Foi assim que interneticamente ficaram conhecidos Rafinha Bastos (além de seus video-clipes caseiros), Oscar Filho, Danilo Gentilli, Fábio Porchat, entre outros que não apareceram assim, mas acabaram aderindo, como Marco Luque, Fernando Cardoso.

Bom, claro, nada foi inventado do nada. Nos EUA, esse tipo de comédia já faz sucesso há anos, e é muito comum em bares, além de shows na TV. Pessoas como Chris Rock (que escreve também para a TV o seriado Everybody hates Chris), até mesmo Jim Carrey, Robin Williams, já fizeram e fazem parte dos humoristas "de cara limpa".

O que talvez não se saiba no Brasil, o pioneiro foi José Vasconcelos (que fez muitos anos a Escolinha do Professor Raimundo como o gago Rui Barbosa Sá-Silva, que ficava p#%$@ quando completavam a frase que ele tentava falar e mudava todo o sentido com uma palavra totalmente diferente do que se imaginava) e que Chico Anysio e Jô Soares (que faz hoje comentários engraçados sentado, praticamente um Sit-Down Comedy no início do programa), muito antes desses, já fazia esse tipo de comédia, além dos seus 10298398094802 de personagens, e já se aproximavam desse estilo mais americanizado. Vejam vocês.



Bom, para diversão maior, eu descobri em algum lugar um americano que atualmente faz shows gigantescos, para milhares de pessoas, e que podemos perceber que Rafinha Bastos também curte esse estilo e até tem como inspiração seus shows: Dane Cook.

Um dos melhores stand-ups dele foi, na minha opinião, sobre brigas entre marido e mulher. Vejam:



Bom, creio que seja isso por enquanto. Diga "tchau", Lilica!

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