sei que o tema já está batido, sei que vocês não querem nem saber mais de virada de anos (com "o") e nem muito menos de pessoas te dizendo "Feliz Ano Novo" a cada cem metros que você anda na rua. Mas nessas festas, parei para pensar no quão falsas são as pessoas nessa época.
Pessoas que eu não vejo o ano inteiro (e que não me veem) mandaram (ou receberam de mim) meus votos por Orkut, ou por Twitter (vide @nvagab). Pô, se não há interesse o ano inteiro em saber se o indivíduo está vivo, morto, virou Flamenguista, começou a dar o toioio (vide Orifício Retal Rugoso), por que lembrar de desejar algo que você desejou ano passado e nem sabe se vingou?
E mais, como as pessoas perdem tempo avaliando esses votos, assim como eu, como se não tivesse mais "Merlim Newman pra fazer"... Mas veja bem, caro viciado em animes ou cara fã da Saga Crepúsculo, os votos sempre são desejando coisas que não se podem controlar com exatidão como saúde, sucesso, paz, harmonia. Ou seja, quase utópicos. Podem ainda ser de dois típos: os egoístas e os autristas (se faltou essa aula, vide o significado). Os egoístas desejam coisas para si mesmos, fazem planos e promessas (como emagrecer, ganhar dinheiro,...) e chegam até a
Bem, em fim, o que não se pensa é que o calendário é apenas uma organização humana do tempo, originário no tempo que se tinha muito tempo para nada se fazer, ou seja, perdeu-se muito tempo para montar um controle do tempo
Fácil é desejar um mundo ideal quando já se tem um ideal de mundo. Difícil é pensar no que falta no mundo quando tudo nos falta. Sejamos menos hipócritas e façamos mais a caridade. Não somente a de boca, mas a ação concreta. Queria inclusive propor um dia de ILC - Ação Social (mesmo que apenas como um exemplo simples e rápido) aos meus companheiros autores. Ou seria altruísmo demais e piegas?
Algo a se pensar, eu diria. No mais, desejo a todos vocês um feliz Ano Novo, muita saúde, paz e sucesso. E que Deus ilumine seu ano.
Diga tchau, Lilica!
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